quinta-feira, 18 de julho de 2013

love without borders

Oi gente,

Chama o/a boy pra ler junto, porque hoje o post vai ser kind of terapia de casal!

Eu sempre achei que intercâmbio fosse uma experiência que merecesse ser vivida em sua totalidade! Pra mim, esse negócio de ficar falando com a família todo dia era mó cilada, e viajar namorando, então... NEM PENSAR! Julguei amiga que foi "amarrada" e sempre argumentei pela oportunidade de se "desprender" da realidade cotidianda (depois que voltar, você vai ter muito tempo pra matar as saudades da sua "vidinha"). Mas olha só como o mundo dá voltas e a gente morde a língua! Eis que euzinha, a maior defensora dos livres e desimpedidos em territórios estrangeiros, embarcou deixando um pedacinho do coração no Brasil!

casal feliz pesquisar (Foto: Google)
Como uma experiente na área #meacho, o assunto volta e meia vem à tona e nego tá sempre pedindo conselhos. E eu já vi/ouvi de tudo nessa trajetória: gente que namorava há anos e decidiu acabar de forma ~amigável~ antes da viagem, menina acabando noivado pelo skype, casal que tentou, mas não aguentou a pressão, mina loca transformando a vida do namorado aqui em um INFERNO, guerreiros que seguiram na luta... E embora eu acredite que cada caso é um caso e que a decisão final deve ser estudada pelos dois envolvidos (nós somos novinhos e todo mundo acaba se achando no direito de meter o bedelho... fuja!), existem sim uns key factors que devem ser levados em consideração.

Estabilidade, capacidade de se adaptar às novas situações sem pirar, confiança, perspectiva de futuro, dinâmica do casal, são exemplos. Mas quando se trata de meses (ou até mesmo um ano inteiro) de distância, o fator decisivo vai ser a maturidade. E, quando eu falo em maturidade, não excluo aqueles que chegam à conclusão de que é melhor acabar. Decidir interromper um "casinho" que você sabe que não tem futuro e só vai gerar dor de cabeça também é um ato louvável (um favor  aos dois!)

Quando eu estava prestes a viajar, encontrei esse texto da Rose Carreiro e achei super válido compartilhar com vocês. Foi retirado na íntegra do Site Diário de Casal (rs) e eu tenho certeza que é menos brega/blergh do que você está pensando:


"Recebemos há poucos dias um e-mail de leitor pedindo ajuda, e como é um caso recorrente em nossa caixa de entrada, cá estou eu pra falar o que penso. O causo é que o solicitante em questão tem uma namorada que vai estudar em outra cidade. E é claro que ele está se descabelando diante desse afastamento.
Já vimos um par de vezes o que pode acontecer, e uma das possibilidades é a de que, quem fica, acaba dançando. Isso porque, geralmente é um casal de sei lá, 18 anos, em que um dos dois passa no vestibular de uma Federal concorridíssima e vai morar lá nos cafundós por conta disso. Ou mora nos cafundós e vai pra cidade grande. Alie, então, meu caro Watson, o fato de ser um casal jovem às suas novas perspectivas e ao mundo de coisas e festinhas de faculdade pra descobrir. Elementar?
Outra possibilidade é a de que um dos dois resolva que é melhor terminar, porque acredita que não vai aguentar a distância, porque ambos vão ficar “sozinhos” e carentes, o que dá margem pra se aproximarem de pessoas atraentes e carinhosas. E ainda, um dos dois (quem fica) pressiona tanto o outro, tem crises de ciúmes e xilica tanto que cava o próprio fim.
casal brigando pesquisar (Foto: Google)
Imagine toda a pressão e a tensão de sair de casa, encarar uma cidade que você nem conhece, sem amigos, e ainda ter um chorão puxando seu pé enquanto você tenta arrumar as malas? Haja amor.
Então, se você está passando por semelhante situação, e no seu caso, é quem vai ficar cheio de minhocas na cabeça esperando as férias pra encontrar a namorada, você não vai ganhar um conselho: você vai ganhar uma pulga atrás da orelha. Será que você acha mesmo que há alguma chance de esse relacionamento continuar se você banca o psicopata e sai perseguindo ou ameaçando a namorada por ela estar seguindo os estudos e a carreira longe de você? E se fosse você que estivesse ponto de se mudar por conta de uma nova faculdade, ou de um novo emprego, não ia querer um pouco de apoio e compreensão?
Eu já namorei à distância, já encarei todo tipo de insegurança e sobrevivi. E aqui no blog já tivemos leitores que passaram por coisa parecida e souberam segurar a barra. Se o relacionamento e os sentimentos forem fortes, vocês passarão por isso numa boa. Senão, não daria certo de qualquer jeito. Pressionar e enlouquecer só piora a situação. Seguindo a moda, keep calm and deixe sua namorada viver."

Well, espero que isso ajude a acalmar esses coraçõezinhos massacrados de tanto sofrer por antecipação!

Good luck, everyone! :*

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